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01/04/2021
Como pode ser que houve menos casas vendidas em 2020 em Portugal, mas os preços sobem?
Vamos tentar responder a esta pergunta refletindo um pouco sobre o que é, e como funciona o mercado imobiliário português. A verdade que seja dita há mais casas a venda no mercado, mas o mais absurdo que pareça, ainda não são suficientes para satisfazer a procura. Essa procura e alimentada pela liquidez existente, taxas negativas e pela poupança das famílias. E, apesar de 2020 ter sido um ano de recessão, o imobiliário nacional cresceu em valor, vendeu-se menos, mas com preços mais elevados. Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística confirmam que houve uma recuperação significativa no verão. E como consequência dessa recuperação no verão de 2020, o preço dos imóveis voltou a crescer para 8,4%, mesmo tendo em conta a redução na quantidade das transações em 5,3%. No entanto, e em resposta a este fenómeno o valor médio dos imóveis transacionados foi de €151 mil, o que significou um aumento em média de 8,4% por cada transação. Assim sendo, foram registados €26,2 mil milhões em transações imobiliárias, mais 2,4% do que no ano anterior. Vários economistas nacionais e gestores de fundos explicam esta situação com a continuação de um ambiente financeiro favorável ao investimento imobiliário, com ampla liquidez fornecida pelas instituições financeiras e das famílias e também derivado as taxas de juro em níveis mínimos, que se refletem numa perca de capital das famílias em vez do crescimento da poupança. Resumindo o contexto que levou a esta evolução um pouco surreal, continua a ser que a oferta nacional não corresponde de alguma forma a procura, tanto nacional como internacional pelo imóvel em terras lusas. Autor: Paulo Lopes
12/03/2021
Já ouviu falar de Home Staging?
Como prometido, estou de volta com um tema muito em voga nos últimos anos, o Home Staging. Vou explicar-lhe em poucas palavras o que é e em que consiste. O Home Staging, também chamado de Valorização Imobiliária, não só ajudará a destacar o seu imóvel, como também conquistará um leque mais variado de potenciais compradores. Este consiste na remodelação de um imóvel antes da venda utilizando um budget limitado e reduzido com o objetivo de vender mais depressa e ao melhor preço. Normalmente, o valor investido no Home Staging não costuma ultrapassar 1% do valor da venda, mas poderá variar entre 0,5% e 4%, pois é impossível colocar um valor fixo a este tipo de intervenção, uma vez que os valores poderão variar conforme o tipo de imóvel em questão. Para o plano inicial e programação do orçamento aconselho fortemente a solicitar auxílio de um Decorador, Home Stager ou Arquiteto de Interiores. Para além de aconselhá-lo da melhor forma, acompanhá-lo-á durante todo o processo e poderá também dar-lhe algumas ideias inovadoras e divertidas de DIY (Do It Yourself - faça você mesmo). Desta forma, conseguirá dar mais valor ao que já tem e também valorizar os diferentes espaços do seu imóvel de uma forma “Low Cost” (baixo custo). Algumas tarefas poderão ser efetuadas por si mesmo, ou até com a ajuda de amigos ou familiares (sempre sob supervisão do profissional que terá escolhido para o acompanhar neste projeto). Se não tem jeito para a coisa pode sempre procurar a ajuda de profissionais, mas lembre-se de que qualquer despesa deverá entrar no Budget inicialmente previsto. Atenção, o Home Staging não deverá ser usado para esconder defeitos ou imperfeições do imóvel. O seu objetivo é valorizá-lo e dar-lhe um aspeto mais universal, ou seja, menos pessoal, para que cada visitante se possa imaginar a viver nele. Para o fazer vamos trazer melhoramentos ao seu imóvel, modernizando os diferentes espaços da seguinte forma: retirar alguns dos móveis e repensar a disposição dos mesmos; destacar os espaços e as suas dimensões; harmonizar cores e materiais; trabalhar a luminosidade dos diferentes espaços; pôr em prática uma decoração mais apelativa e menos pessoal (que poderá agradar a um leque mais variado de pessoas) Um dos pontos chave deste tipo de remodelação é o de renovar cozinha e casas de banho. Estas são as divisões que criam maior impacto nas visitas e que por consequência fazem vender as casas. São também as que pedem mais atenção e que implicam uma despesa maior nestes casos de renovação. Deverão não só ficar mais modernas, como também ter um aspeto são. Quais as vantagens? Noutros Países o Home Staging tem vindo a provar que não só faz vender mais depressa, mas também ao melhor preço. De certa forma acaba por ser rentável, pois ao originar mais visitantes, tem mais potenciais compradores o que pode ajudar a evitar uma negociação muito abaixo do valor. Julgo que em Portugal será apenas uma questão de tempo para que o Home Staging seja suficientemente valorizado e compreendido de forma a que possa finalmente vir a ser tão popular aqui, como é no resto do mundo. No próximo artigo gostaria de dar-lhe algumas dicas de como pequenas mudanças podem dar um novo ar à sua casa. Autor: Dalila Silva
22/02/2021
Qualificar para Ajudar
Na nossa atividade é regularmente utilizada a expressão “de pessoas para pessoas”. Não conheço a sua origem, nem autoria, mas nela reconheço uma máxima da nossa profissão. É nos diferentes ramos do nosso trabalho que damos vida a esta verdade, seja no momento dum mero contacto telefónico, durante uma visita a um imóvel ou, simplesmente, no momento em que um potencial cliente cruza pela primeira vez a porta da nossa agência. Quando um cliente nos procura no sentido de o ajudarmos a encontrar a sua nova casa, há todo um conjunto de informações que necessitamos obter. Se por um lado, o cliente deve sentir-se à vontade e não invadido com as nossas questões, por outro lado nós devemos saber conduzir e ter consciência dessa tarefa, tantas vezes mal interpretada pelo nosso interlocutor. Alguns dos aspetos mais importantes da qualificação de um cliente prendem-se com informações ao nível financeiro, pessoal e outros de carácter mais intimista, como por exemplo, o campo dos sonhos e o das necessidades efetivas. Estabelecer com o cliente uma relação empática e de proximidade é imprescindível nesta acção, mas também é extremamente necessário que o cliente entenda que quanto mais informação nos disponibilizar, melhor faremos o nosso trabalho. De nada me adianta partir para visitas sem antes compreender o que a pessoa procura, de que forma posso ajudar eficazmente, e até se existe capacidade financeira para tal, evitando gorar quaisquer expetativas. Toda a informação obtida pode ser trabalhada com o cliente. É também nosso trabalho fazer ver que o sonho e a necessidade nem sempre são compatíveis, sendo mesmo assim possível arranjar alternativas que equilibrem esta situação. É nesta troca de informações e detalhes únicos que nós, como consultores imobiliários, podemos fazer a diferença no mercado: poupamos tempo e ajudamos a decidir. Certamente, estaremos um passo mais próximo do objetivo final de ambas as partes e, ao mesmo tempo, aumentamos exponencialmente o grau de satisfação do cliente. Em suma, é importante sermos nós os primeiros a ter consciência desta necessidade para que a saibamos transmitir. Numa atividade que se quer “de pessoas para pessoas”, ajudar só é possível pondo em prática esta habilidade de questionar, compreender e orientar, sempre com o foco no objetivo comum das duas partes: encontrar o imóvel perfeito. Bom trabalho e bons negócios! Texto: Lurdes Duarte Imagens: John Schnobrich; Kraken Images; Cytonn Photography (Unsplash)
15/02/2021
Saiba como aumentar as probabilidades de vender a sua casa
No meu primeiro artigo aqui no Blog da Casaiberia, decidi dar seguimento ao artigo do Paulo “Polir e apresentar! Como vou vender o meu imóvel!”. Sendo que entramos no meu universo, a Decoração de Interiores, gostaria de vos falar de alguns detalhes bastante importantes quando se decide colocar um imóvel à venda, especialmente quando este é a casa que habitamos. Como disse o Paulo, fazer pequenas reparações é sem qualquer dúvida essencial. Na maioria das vezes são coisas que podemos fazer nós próprios sem grande dificuldade, mas, se não for o caso e não tiver a certeza de qual poderá ser o problema ou de como o deverá resolver, então, sugiro que contrate profissionais para evitar mais estragos, que poderão implicar uma maior despesa no futuro. É também importante evitar esconder problemas maiores e falar deles abertamente com os futuros compradores, se não tiver condições para resolvê-los antes da venda. Todos nós adoramos o nosso Lar, é o ninho que fomos criando aos poucos, um espaço onde nos sentimos bem, onde encontramos o nosso próprio conforto, rodeados de recordações de momentos, pessoas e rotinas, que se refletem em objetos que possuímos, como fotografias na parede e peças de decoração. Mas lembrem-se, o vosso Lar não será o Lar dos potenciais compradores. Um potencial comprador está à procura de um espaço onde poderá construir o seu próprio Lar, por isso, o meu primeiro conselho será o de despersonalizar ao máximo a sua casa. Retirar todos os objetos supérfluos, que são sem qualquer dúvida, importantíssimos para si, mas não necessariamente para os outros. Relembre-se também de que os compradores precisam ter noção do tamanho das divisões, portanto, mostre os espaços e não o que lá tem. Desta forma será mais fácil o futuro comprador projetar-se nesses espaços como sendo seus. Poderá, se tiver uma cave, uma garagem ou um espaço à parte, guardar alguns móveis e objetos que sobrecarregam visualmente as divisões, ou, porque não vender alguns deles? Afinal também vai criar um novo Lar para si depois da venda, e hoje em dia existem diversas plataformas online onde o pode fazer de forma simples e rápida. Outro ponto importante, é manter a sua casa limpa e arrumada. Antes de uma visita, pense em abrir as janelas para arejar se estiver um belo dia de sol e/ou abra as cortinas para deixar entrar luz. Esteja pronto a responder a algumas questões que os futuros compradores poderão ter relativamente à exposição solar e luminosidade nos diferentes espaços. Gostaria igualmente de sublinhar o facto de ser bastante importante conhecer a sua casa e saber falar dela. É muito importante fazê-lo com o seu consultor imobiliário, para que este também possa argumentar com os futuros compradores, ou responder por si mesmo se estiver presente no momento das visitas. Mostre que conhece as áreas de cada espaço e não hesite em falar de melhoramentos que tenho feito ao longo do tempo. Por último, se a ocasião se apresentar, fale de momentos que tenha passado na sua casa, por exemplo como “adora ler um livro junto à lareira” ou como “adoram reunir-se ao Domingo em família à volta da enorme mesa na casa de jantar”. Se for um casal com crianças, não hesite em falar do balouço no jardim ou do espaço que tem para um animal de companhia. São pequenas frases que criam empatia e ajudam a dar valor à casa (cheminé = conforto, mesa enorme = convívio e espaço, balouço=criança feliz, jardim=animal feliz). No próximo artigo falar-vos-ei mais em detalhe de Home Staging, (modernização e remodelação de espaços), explicar-vos-ei em que consiste e de como, com algum investimento, podemos dar mais valor à sua casa. Autor: Dalila Silva
28/12/2020
Guia para o novo Título de Residência para cidadãos britânicos beneficiários do Acordo de Saída
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Embaixada do Reino Unido em Lisboa lançam hoje uma campanha de informação conjunta, no âmbito da saída do Reino Unido da União Europeia, que pretende alertar todos os cidadãos britânicos que vivem em Portugal, ou que pretendem fazê-lo até ao final do ano, para a necessidade de se registarem como residentes, caso ainda não o tenham feito. Os cidadãos britânicos que já vivem no país e pretendem continuar a viver após o final do ano, bem como aqueles que, até 31 de dezembro, cheguem a Portugal e aqui pretendam residir, devem solicitar o respetivo Certificado de Registo junto da Câmara Municipal da sua área de residência. O registo como residente deverá ser feito para que os cidadãos britânicos possam demonstrar que estão abrangidos pelo Acordo de Saída entre a União Europeia e o Reino Unido, garantindo assim os seus direitos, incluindo o direito ao trabalho, à saúde, à educação e aos benefícios fiscais, após o final do período de transição a 31 de dezembro de 2020. Os documentos de residência dos cidadãos britânicos que já procederam ao registo continuarão as ser aceites após o final do período de transição. Em breve será disponibilizada mais informação sobre a substituição desses documentos por novos documentos de residência que demonstram que a pessoa está protegida pelo Acordo de Saída. O que é a nova autorização de residência? A nova autorização de residência é emitida aos cidadãos britânicos residentes em Portugal, até 31 de dezembro de 2020, e confirma o seu estatuto de beneficiários do Acordo de Saída estabelecido entre a União Europeia e o Reino Unido. Esta nova autorização de residência substitui os documentos de residência da União Europeia (Certificado de Registo emitido pelas câmaras municipais e Certificado de Residência Permanente emitido pelo SEF). Os atuais documentos de residência da União Europeia serão aceites depois do dia 31 de dezembro de 2020 e até que a nova autorização de residência seja emitida. Após o registo neste Portal e submissão do formulário, os cidadãos do Reino Unido podem descarregar o comprovativo do pedido em formato digital – um documento, com leitura através de QR code – o qual poderá ser impresso e utilizado em viagens para comprovar a sua residência em Portugal. Quem pode registar-se? Cidadãos britânicos que residam em Portugal até ao final do período de transição, a 31 de dezembro de 2020, e menores britânicos que sejam membros da família de residentes, tal como estabelecido no Acordo de Saída. Cidadãos britânicos que venham a residir em Portugal depois de 1 de janeiro de 2021 e que possam necessitar de um visto de residência devem seguir o respetivo processo de pedido. Familiares de cidadãos britânicos nacionais de países terceiros devem efetuar o processo de renovação do seu cartão de residência à semelhança do que ocorre até a data. Quando posso registar-me? Se já tem um documento de residência em Portugal, pode inscrever-se neste Portal para obter um novo título de residência. A partir de janeiro 2021, ser-lhe-á solicitado que efetue um agendamento para fornecer os seus dados biométricos (fotografia, assinatura e impressões digitais) a constar no seu novo título de residência. Os agendamentos poderão ser efetuados a partir do dia 1 de janeiro de 2021, neste Portal, a realizar na Câmara Municipal que disponha deste serviço mais próxima da sua área de residência. Qual o prazo para a troca? A solicitação para trocar o seu documento de residência poderá ser efetuada neste Portal, pelo menos, até ao final de junho de 2021. Posteriormente, terá de efetuar um agendamento no SEF para trocar a sua documentação de residência. Links úteis Agreement on the withdrawal of the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland from the European Union and the European Atomic Energy Community Lei 23/2007, aprova o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional Commission Implementing Decision of 21/02/2020 Fonte: SEF e Sul Informação
22/12/2020
A Skyscanner adianta que o Algarve será o destino europeu mais cobiçado por turistas britânicos para 2021
A Skyscanner adianta que o Algarve será o destino europeu mais cobiçado por turistas britânicos para 2021 Depois de se ter dado início a vacinação no Reino Unido contra o Covid-19, os turistas oriundos dos 4 países do Reino Unido já está a planear as suas férias de 2021. A Região do Algarve é a primeira escolha da maioria e ocupa o primeiro lugar da lista de destinos europeus mais procurados. Segundo um estudo publicado pelo portal e a empresa de viagens Skyscanner ao início deste mês, Faro é o destino europeu mais desejado pelos turistas do Reino Unido. Após o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no Reino Unido, os cidadãos da sua majestade têm vindo a revelar um interesse crescente em sair do país na primavera e no verão de 2021. Visto o interesse crescente verificou-se um aumento de 48% no espaço de uma semana (2 e 9 de novembro) no número de pesquisas realizadas pelos britânicos, para viagens entre 1 de abril e 31 de agosto do próximo ano. Haja fé que assim seja! Tendo em conta as circunstâncias da atualidade política entre o Reino Unido e a União Europeia, resultando num decréscimo do valor da libra, e o que ainda se prevê com um Brexit sem acordo comercial. Ainda há dê correr muita água pelo Arade até a próxima primavera e ao próximo verão para tirar conclusões. Mas parecem-nos de certa forma bons indicadores para o turismo e para a Economia do Algarve no próximo Ano. Source: Jornal de Negócios
17/12/2020
A que devo prestar atenção ao comprar uma propriedade usada ou renovar edifícios antigos?
A que devo prestar atenção ao comprar uma propriedade usada ou renovar edifícios antigos? Casas antigas e apartamentos são geralmente mais baratos do que novos edifícios, mas muitas vezes faltam coisas mais importantes, como eficiência energética e conforto de vida. Estas propriedades também estão localizadas principalmente em áreas há muito estabelecidas. Além disso, o tempo de construção é gerável e o charme e o preço fazem o resto por ele. O problema é que a maioria das casas antigas então têm um charme, mas os quartos são muito pequenos e muito baixos, falta a eficiência energética, tubos antigos como água e eletricidade e casas de banho antigas. Normalmente, requerem significativamente mais reparações do que se pensava inicialmente e, por isso, também se aumentam os custos. Como posso começar esta aventura mais bem preparado? O que tenho de fazer, e com quem devo consultar antes de dar este passo? Um arquiteto ou engenheiro civil deve olhar antecipadamente para o imóvel e preparar fazer um apanhado de trabalhos a fazer por um especialista. Por exemplo como está a substância do edifício e quais os custos invisíveis que podem vir a surgir. Para isso, uma breve avaliação no local e antecipadamente é geralmente suficiente, e uma discussão de facto com o profissional depois. É importante que uma haja eficácia energética numa casa antiga, e que seja dessa forma renovada? Sim, porque vale sempre a pena. Uma vez que hoje todos os imóveis têm de apresentar um certificado energético no momento da venda, esta questão é também uma questão do comprador, que também pode reivindicar na negociação do preço do imóvel. Também aqui pode chamar um profissional com antecedência para ter certeza dos custos que podem vir a incorrer com isolamento e outras medidas, como novas janelas ou ar condicionado, por exemplo. Subsídios estão disponível para o efeito através da Autoridade Ambiental (Fundo Ambiental, Ministério do Ambiente) E a compra de uma propriedade de interesse nacional? Se comprarmos um edifício ou um imóvel listado, é importante notar que todas as renovações devem ser coordenadas com as autoridades competentes com antecedência. Note-se que existem muitos requisitos no que diz respeito à remodelação, e estes raramente deixam espaço para interpretação. Novas janelas e portas têm de corresponder à arquitetura e são maioritariamente feitas sob medida, mas há subsídios como o IFFRU (AREAS DE REABILITA'O URBANA - Portal da Habita'o (portaldahabitacao.pt)– O Fisco português também fornece benefícios fiscais aos proprietários e auto utilizadores. Author: Paulo Lopes
14/12/2020
O Porto e a Região Norte estão na mira dos Investidores, e podem ser os que mais rápido voltem a normalidade pós pandemia!
O imobiliário português está em vogue para os investidores estrangeiros, que estão de mira apontada para várias zonas do país. O Porto e toda a região Norte apresentam, no entanto, taxas de atratividade por vezes melhor que às que se verificam no Centro e Sul. Segundo a opinião de várias imobiliárias e profissionais do ramo imobiliário, o Porto e a região Norte têm conseguido captar no últimos dez Anos cada vez mais investimento diversificado e de valor acrescentado atraindo talento para a região. Ainda esta semana foi publicado um estudo da Faculdade Universitária de Engenharia do Porto, na qual se via a forma como desde Aveiro a Viana do Castelo e Braga têm sido notórios na inovação e no respetivo investimento. Demonstrando assim como se diferencia o Porto e as outras cidades, alavancando assim também a procura imobiliária em quatro indicadores: macroeconómicos; talento e competências (know-how), boas infraestruturas e qualidade de vida. O Porto tem tido inúmeras operações de investimento estrangeiro e criação de postos de trabalho, muito acima da média nacional. Se formos pelos números comparativos da cidade do Porto com a cidade de Lisboa, a nova construção por metro quadrado (m2) é de 3.500 euros no Porto e de cerca 5.800 euros em Lisboa. O yield bruto médio está na ordem dos 5,9% no Porto vareia entre 3.9% e 4,6% em Lisboa. Com a crise pandémica, as perspetivas criadas para 2020, forma posta de pernas para o ar. Porque estavam a caminho de serem as melhores, com o mercado alguma vez antes tinha registado com taxas de crescimento nunca vistas. Mas temos que ser realistas porque as estimativas apontam para um ano 2020 bastante abaixo das previsões, com uma redução na procura e nas vendas de habitações, como não podia ser ignorado tendo em conta as circunstâncias da limitação da mobilidade para todos, tanto comprador como vendedor. No entanto acreditamos que ao ultrapassar a pandemia, a retoma seja a um ritmo acelerado e que uma clara tendência de crescimento se venha a verificar e que a mesma vá colmatar a perca dos últimos meses. Author: Paulo Lopes
09/12/2020
Mercados imobiliários: Bloqueio e distanciamento social reforçam tendências
Mercados imobiliários: Bloqueio e distanciamento social reforçam tendências Os efeitos do vírus covid19 no mercado imobiliário diferem. Os escritórios e a habitação estão a sair da crise de forma robusta, o sector do retalho tem de lutar. Onde tudo isto pode ir? O mercado imobiliário português continua robusto e até tem visto algumas subidas de preços no verão, como mostram várias estatísticas – mas os bloqueios e medidas de distanciamento social desencadearam ou ampliaram processos complexos. Tendências como o Home Office ou a digitalização das compras estão a ganhar força. Isto também vai ter as suas consequências e pós-efeitos no mercado imobiliário nacional. Até agora, o mercado imobiliário português passou bem pela crise. Isto deve-se à continuada elevada procura de imóveis no país por estrangeiros e nacionais, bem como o baixo número de imóveis existentes, bem como às fracas atividades de construção em anos anteriores. Na nossa opinião, o desenvolvimento do mercado imobiliário depende das mudanças estruturais que a crise do Covid 19 irá destacar a longo prazo. As medidas de encerramento e de distanciamento social já desencadearam ou amplificaram processos complexos. Tendências como o Home Office e as compras online, que ganharam força como resultado da crise, conduzirão a uma reorientação nos mercados da habitação, dos escritórios e do retalho. No entanto, estamos convencidos de que o imobiliário residencial continuará a ser uma forma de investimento atraente! Concluímos isto a partir dos números das últimas semanas e meses, por que apesar da pandemia, nem as rendas nem os preços caíram no mercado imobiliário. Pelo contrário, como já foi referido, os preços das casas, condomínios e casas multifamiliares aumentaram mais acentuadamente nos primeiros três trimestres de 2020 do que nos primeiros nove meses de 2019. Por conseguinte, assumimos que a procura de habitação para uso doméstico e como investimento firma continuará a ser elevada. Esteve à vista por muitos e diversos artigos dos últimos meses que a importância da sua própria casa e das suas quatro paredes aumentou significativamente através do Covid-19, bem como espaços maiores e as moradias isoladas que estão cada vez mais na lista de pesquisa de investidores. Além disso, continua a existir um período de taxas de juro historicamente baixos e o retorno no rendimento dos imóveis residenciais continua a ser muito bom em comparação com outras opções de investimento. Author: Paulo Lopes
07/12/2020
Orçamento permite cobrar mais IMI a terrenos para construção
Uma alteração ao Código Tributário do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) vem pôr em letra de lei um procedimento interno da Autoridade Tributária (AT) que de acordo com os tribunais não estava a ser interpretados pela AT de forma correta, mas que aumentava o valor tributário dos terrenos para construção. No apuramento do valor patrimonial tributário (VPT) em 2021, os terrenos para construção vão passar a ser sempre calculados com o coeficiente de localização e o de afetação para se avaliar os edifícios autorizadas que venham a ser construídas no futuro. Em síntese, é este o resultado de uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado (OE) para 2021, que vem pôr na lei aquele que durante muito tempo foi o procedimento interno das Finanças, mas que, contestado em tribunal, foi considerado incorreto. A questão é que a aplicação dos referidos novos coeficientes vai fazer variar a favor da AT drasticamente o valor final dos terrenos de construção e como tal, o IMI a pagar pelos proprietários. A proposta de alteração ao OE foi apresentada pelo partido governador PS e aprovada com os votos favoráveis do PCP e da Iniciativa Liberal, contra os votos do PSD e do CDS-PP e abstenções dos restantes partidos. Na sua nota justificativa, O partido socialista justifica no entanto a alteração como o concretizar de uma metodologia de determinação do VPT dos terrenos para construção para evitar situações de contencioso com os contribuintes e reduzir as perdas de receita fiscal dos municípios. Na prática, o que acontecia era que a AT, na sua interpretação da lei, aplicava os dois coeficientes que integram a fórmula de cálculo do VPT: o de localização e o de afetação. O primeiro respeita à localização do imóvel e leva em conta serviços disponíveis na zona, vias de comunicação e o próprio valor de mercado dos prédios à volta; o segundo tem a ver com o destino a dar aos edifícios que venham a ser construídos (habitação, comércio, indústria). Ora, nos terrenos para construção, faz-se a avaliação do próprio terreno, mas também a avaliação do edifício que nele há-de ser construído a área de implantação, sendo atribuída uma percentagem desta ao VPT do terreno. Depois de o STA ter consolidado jurisprudência, a AT conformou-se com isso e em julho deste ano e deu indicações aos serviços no sentido de criar a fórmula de avaliação dos terrenos para construção. Esta alteração que vai entrar em vigor em 2021 visa conseguir por via legislativa uma coisa que o Estado estava a perder, pela via judicial. Porque ao contrário do que dizia a jurisprudência do STA de que se estava a duplicar os coeficientes de calculo a prejuízo do contribuinte. Esta nova tabela visa para uma alteração no texto, para que a AT volta a poder fazer o cálculo do VPT dos terrenos como o fazia antes das decisões judiciais a favor dos Municipios. Entretanto, os especialistas admitem que possa haver uma corrida aos pedidos de reavaliação, por forma a aproveitarem ainda o procedimento em vigor no Fisco depois da decisão do STA. Porque o conta é a data de entrada do pedido, aplicando-se, portanto, a interpretação da lei à data atual e não a nova, que só entra em vigor a 1 de janeiro. Fonte: jornal de negócios
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